sexta-feira, 24 de julho de 2009

É isso...

Foram dois meses até reencontro.
Rápido e simples, sem delongas, sentamos, pedimos a boa e velha caipirinha, conversamos. Amigos ajudavam a deixar o clima mais ameno e sorridente.
Talvez por um instinto, nossas roupas deixavam claro o luto. Um contraste gritante com as cores que rondavam a mesa do bar. Nada mais clássico! Se vamos despedir, que seja boêmio!
Depois de dois meses, pensei que seria fácil rever. Não foi! Taquicardia e mãos tremulas me acompanharam. O assunto já era curto. Talvez nunca tivesse sido longo...
O que fazer quando algo que mal começou se vai?! Para onde seguir se os planos eram outros? Milhares de dúvidas me rodeiam nesse momento...
Cada pensamento que aparecia era podado por outros, dizendo que eu aproveitasse o tempo que restava. Foi o que eu fiz!
Conversei sobre a vida e o que vai fazer agora. Contei piada, ri e fiz os outros rirem. Senti afeto, carinho e cumplicidade. Vislumbrei por alguns segundos um futuro bom. Voltei a rir... E a hora chegou!
Talvez não era para ser eterno, e melhor que seja assim, curto e menos traumático. Ou será que hoje vi meu futuro indo embora até um dia que não sei qual é?!

Sei que foi estranho e simples. Uma despedida comum, como se fosse um “até amanhã!” E agora restou um vazio que eu não esperava sentir tão cedo...

Vai passar! Eu quero que passe!

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