sábado, 25 de dezembro de 2010

Você gosta de ser trabalhada no gliter?

Você gosta de ser trabalhada no gliter?

Answer here

Você me ama?

Você me ama?

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O que essas palavras te lembram? 1- abraço/ 2- sorriso/ 3- zoação/ 4- companheirismo/ 5- orgulho/ 6- conselho/ 7-carinho/ 8- saudade/ 9- beleza/ 10- histórias/ 11- admiração/ 12- ódio /13- ciúmes/ 14 confiança/ 15- passado xD

1- Malwee/ 2- Colgate/ 3- Perco amigo, mas não perco a piada!/ 4- "Superfantástico amigos, que bom estar contigo no nosso balão..."/ 5- "...& Preconceito", de Jane Austen/ 6- "Inútil dormir que a dor não passa!"/ 7- "Ah! Se tu soubesses como sou tão carinhosa..."/ 8- "Hoje eu posso dizer o que é dor de verdade!/ 9- Me perdoem as feias, como disse o Poeta!/ 10- E quem não tem, né?!/ 11- É o princípio fundamental da filosofia./ 12- ...ao Jiló!/ 13- Só sinto ciúme, não passo sentimento pro plural./ 14- Eu confio, o confiado mantém./ 15- No museu, tá ligado?!

Tudo o que você queria saber sobre a irrelevância de alguém nesse mundo, e não tinha a quem perguntar!

sábado, 21 de agosto de 2010

Tá muito cedo...

Oi!
O texto a seguir é de uma moça que tem o dom das palavras. Por sorte é minha prima e eu posso aproveitar disso sempre. Tenho que pedir desculpa por não ter pedido autorização pra colocar o poema aqui, mesmo sendo por uma ótima causa. A Lú divulgou o "Cedo" no último dia 16 de agosto. Quase 24h depois, seu pai e meu padrinho, Neuzo, resolveu que tava de saco cheio disso aqui e foi visitar um pessoal que também já se cansou dessa vida e agora aproveita as nuvens fofinhas e o humor de São Pedro.
Eu também acho que estava muito, muito cedo pra ele fazer essa viagem. Eu ainda nem tinha contado pra ele como estou gostando da faculdade nova, que cada vez mais tenho certeza que eu e a Lú temos as profissões trocadas, que finalmente mandei gravar a Parker que ele me deu como presente de formatura e que conheci um rapaz que se chama John Wayne...
Boa leitura e muita saudade!



CEDO

Pai, ta cedo!
Eu não sei a capital do Siri-Lanka...
Me conta de novo a história do avião que caiu nos Andes,
ou da cadelinha que entrou em órbita num satélite....

Me fala que um dia, quando eu for grande, e você velhinho,
todos andarão em carros voadores, e ninguém no mundo vai morrer.

Ta cedo, Pai...
Me fala das estrelas....
Daquela história de que a estrela se apagou
mas eu continuo a vê-la.
Me leva pra fazer cerca,
E me mostra a vaca que tem o chifre mole...
Ta cedo....

Tá cedo, Pai...
Eu ainda não sei tanta coisa...
Cresci e fiquei tão tola,
que parei de perguntar.

Vai chover, Pai.
Me leva no seu ombro?
Ou então apostamos corrida,
e você me deixa ganhar.

Me deixa te ver fazer barba,
e você passa a espuma em meu rosto,
pr'eu fazer barba de mentira...

Ta cedo, Pai...
Assobia uma música,
que eu fico te ouvindo de longe,
tentando fazer igual.

Ta cedo, Pai...
Faz de conta que sou pequena,
E você o homem mais lindo do mundo...
De óculos e chapéu preto,
montando a cavalo, num salto só.

Ta cedo, Pai... muito cedo...
Me deixa dizer que te amo,
que me orgulho de você.
Que sem você o mundo todo fica mais pobre....
E o meu mundo, muito mais triste.
Ta cedo, pai.... ta muito cedo....
(Luciana Rodrigues)
Cuiabá 16/08/2010 16:38

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

It Hurts...

Olá!
Esse não é, fato, um texto animador, uma inspiração genial, surpreendente e, principalmente, gerador de sorrisos.
Unfortunatelly, life is like this...
A letra dessa música não é a mais original dos sete mares, mas quem já viveu algum tipo de dor, vai se identificar, exatamente como eu, com essas palavras.
A música está aqui, a letra está aí. Reflitam.

Abraços.



Quando a Dor Te Corta
Leoni

Não tenho nada a dizer
Eu fico mudo quando a dor te corta
Seu corpo exige atenção
E nessas horas nada mais importa

Nem oração, nem poemas
Nem música, nem televisão
Nem sentir raiva, nem pena
Não adianta fugir, nem segurar sua mão

Vou esperar do seu lado
A tempestade passar
Vou esperar do seu lado
Porque eu só posso esperar

Queria fazer milagres
Te dar alívio pondo a mão no seu peito
Limpar o céu dessas nuvens
E te entregar um dia perfeito

Mas vem a dor feito enchente
Levando o sol, te carregando pro escuro
Levando preces, milagres
E agora eu morro de pressa de chegar ao futuro

Vou esperar do seu lado
A tempestade passar
Vou esperar do seu lado
Porque eu só posso esperar

De que adianta você saber o quanto eu sinto
Minha dor vai ser mais problema que solução
Por fora eu disfarço o quanto eu ando aflito
De só ter pra ter dar meu tempo
E minha inútil compaixão

Vou esperar do seu lado
A tempestade passar
Vou esperar do seu lado
Porque eu só posso esperar

domingo, 18 de julho de 2010

Os Cupons do Antonio Prata

Sou fã absoluta de crônicas, pesquisas e entrevistas sobre as coisas mais simples da vida. O texto a seguir fala exatamente sobre uma observação constante e predileta: o comportamento que temos em nossas relações amorosas. Escrito por Antonio Prata, de quem sou fã e “aluna” da forma como expressa suas idéias, "Cupons" tem uma dose do bom humor que, quando ausente, na maioria das vezes, faz afundar nossos amores e amizades. Vale a pena!
Boa leitura!


Cupons

No último sábado, enquanto esperava meu amigo num bar, pude dedicar-me a uma de minhas atividades favoritas: ouvir a conversa da mesa ao lado. Mal havia terminado de ajeitar a cadeira, num estratégico ângulo de 45 graus, percebi que estava com sorte: tratava-se de uma discussão de relação. Das boas.

Ela o acusava, basicamente, de não ser um parceiro. Nunca ia almoçar na mãe dela, aos domingos, porque tinha jogo do Corinthians. Jantar fora durante a semana era uma raridade, porque ele sempre estava cansado do trabalho. E sábado à noite, quando ela queria ir ao cinema, ele já havia marcado de tomar cerveja com o Marcão, o Buzunga e o Rodrigueira.

Ele, curiosamente, tinha a visão inversa dos fatos. Dizia que havia meses não via um jogo do Timão, porque estava sempre na casa da mãe dela. Chegava cansado ao trabalho porque saíam para jantar fora, quase toda noite. E o Marcão, o Buzunga e o Rodrigueira reclamavam que, depois do início daquele namoro, ele havia sumido dos bares.
Fiquei no meu canto, a cutucar a bolacha de chope com um palitinho, pensando como era possível duas visões tão desencontradas do mesmo namoro. Alguém tinha que estar errado. Mas como descobrir? Não há um banco de dados da relação, com gráficos sobre o comportamento de cada um aos sábados, nem porcentagens dos domingos de idas aos jogos e visitas à casa da sogra.

É curioso. Embora durante o século XX a estatística tenha se infiltrado em quase todas as esferas da atividade humana, as relações amorosas ficaram de fora. Cientistas sociais aplicam o conhecimento extraído de Durkheim, Lévi-Strauss e Bourdieu para descobrir o que as donas de casa das classes A e B acharam do novo tom perolado de um condicionador de cabelo; matemáticos e semiólogos determinam quantas vezes a palavra “mudança” deve ser dita no discurso de um político para que ele aparente modernidade sem passar a imagem de um radical, mas as batalhas do amor, meus caros, o pão de nossa alma, finalidade última da existência, continuam sendo travadas no manguezal das subjetividades.

Enquanto dividia a bolacha de chope em rodelas fininhas, tive uma iluminação. Desenvolvi então um sistema, modéstia à parte, revolucionário. Será ele a minha contribuição à humanidade, razão pela qual serei lembrado, nos séculos vindouros, como Brás Cubas ainda o é, cento e trinta anos depois de ter criado seus emplastos. Trata-se dos Cupons de Relacionamento.

Funciona assim: no começo do namoro, cada um recebe trinta cupons. Estabelecem-se os valores: uma ida ao jogo do Corinthians em dia de almoço na sogra, por exemplo, custaria a ele cinco cupons. Já se ela quiser convencê-lo a assistir Cerejeiras em Flor na noite em que o Rodrigueira está fazendo um churrasco de aniversário, terá que passar-lhe sete unidades. (Se fosse um filme do Tarantino e não tivesse churrasco, ninguém gastaria cupom nenhum, uma vez que seria agradável a ambas as partes). Ela quer viajar com as amigas, sem o namorado? Tudo bem, quinze cupons na mão dele e não se fala mais nisso. Ele pode gastar esses quinze cupons de uma vez, jogando um pôquer até de manhã, em plena segunda-feira, ou guardar para uma emergência: digamos que na final do campeonato paulista ela queira ver uma peça do Zé Celso, de seis horas?

É claro que na economia dos cupons, como na economia real, a pessoa pode ir parar no vermelho. Uma vez ou outra, tudo bem, mas se um dos lados estiver sempre no miserê, enquanto o outro forra as paredes com cupons, não tem amor que segure. Até neste momento meu sistema trará avanços. Quando um dos dois perceber que o balanço é insustentável, não precisará se desdobrar com aquelas velhas desculpas, como “não é você, sou eu”, ou “sei lá, tô confuso”. Basta mostrar o saldo: “olha só, eu tô com cinqüenta e sete, você com três. Desde o natal você não chega a dez!” e, então, decretar a falência do namoro. (Caso o pior aconteça, é bom lembrar que dívidas de uma relação não podem jamais ser cobradas em outra. O mesmo vale para créditos).

Diga-me, caro leitor, é ou não é um sistema sublime, destinado a aliviar nossa melancólica humanidade? Google, Grow, Sociedade Brasileira de Psicanálise, outras empresas ou instituições interessadas, podem mandar suas propostas ao e-mail nesta página.

Ps. O casal da mesa ao lado, no bar, acabou brigando. Ela foi embora, deixando-o com os olhos baixos e aquele queixo tremeliquento de quem está prestes a chorar. Estivesse a relação pautada por meus cupons, quem sabe não teria sobrevivido?

Esse texto está disponível na página do autor no site do jornal Estado de S.Paulo.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Desapegue-se

Olá!
Recentemente passei por algumas situações que envolvem perda. Todas abarcaram insônia, lágrimas, medo, ansiedade e, claro, dor. E dor emocional ninguém nunca vai conseguir explicar. A sensação de fracasso que envolve essas perdas me levou a refletir várias vezes sobre as escolhas que fiz e os rumos que devo tomar. Sim, somos impotentes diante da vontade do outros, de doenças fatais ou de circunstancias da vida, mas isso não quer dizer que não demos certo.
O que de fato ajuda a superar qualquer dor é acreditar que aquele ciclo que está se finalizando não nos pertence mais. Independente do amor que empregamos no trabalho, nos sonhos ou nas pessoas, cada uma tem o seu papel na nossa vida. Finalizada essa participação, chova ou faça sol, eles se vão.

Alguns textos ajudaram nesse processo. Esse trecho é de um texto da Gisela Rao e está no blog Vigilantes da Autoestima, onda ela fala justamente sobre esse desapego:
“Na vida não temos outra saída a não ser deixar partir muitas coisas. Seja o homem que, por um misterioso motivo, deixou de nos amar. Sejam as pessoas que dão sentido à nossa vida que deixam seus corpos, um amigo(a) que nos trai, um emprego que não pode mais nos manter, um ídolo que exagera na dose de remédios, um filho que vai para o exterior, um animalzinho que foge, um patrimônio que tivemos que vender... Muita vezes é preciso deixar partir. E a única forma de diminuir o sofrimento é assumindo que não mais nos "pertencem". Por mais forte que seja a dor... só a verdade liberta. Então, não adianta a gente se agarrar ao que não existe mais.” (Aqui você encontra o texto integral).

Sim, é triste, mas as coisas se vão, as pessoas se vão, o amor acaba, a vida acaba. E fica a dor. Por um tempo ela será dominante, aos pouco vai diminuir, será trocada pela lembrança sem lágrimas. A certeza que fica é que os problemas e perdas precisam ser encarados de frente.
Até a próxima!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Voltei...

Oi!
É, estava com saudade disso aqui, confesso...
Tenho ocupado o site nos espaços que me sobram, mas esse blog foi o primeiro que eu consegui fazer durar, onde testei meus conhecimentos de html, onde coloquei algumas fotos, frases, idéias... Enfim, é um baú de recordações!
Conforme prometido – a mim mesma, é claro – vou usar o “Caderno M” para colocar textos ou trechos de textos de autores que eu gostos. Livros, crônicas, frases, qualquer coisa que eu esteja lendo e que estimule minhas sinapses.
Pra começar, o texto "Se a eleição fosse hoje", do Cesar Cardoso, publicado na edição de maio (Meu Aniversário!!!) deste ano da revista Caros Amigos. Texto que não está disponível no site da revista, mas no blog do autor foi públicado, que maravilha, no dia 28 de maio - um belo dia para publicações, nascimentos e festas!
Boa leitura! Boa reflexão!
Até logo!



SE A ELEIÇÃO FOSSE HOJE...

... em qual seleção você votava? Argentina? Espanha? Costa do Marfim? Você tirava o Lula, botava o Adriano e recuava o Robinho?

Imagine o seguinte: por uma dessas coincidências a final da Copa do Mundo vai cair na mesma hora da eleição. Pra piorar, o Tribunal Eleitoral e a Globo não chegaram num acordo, então você tem que escolher: ou vota ou vê a final. E o Brasil tá na final, é claro! Você prefere um presidente eleito ou uma seleção campeã? Qual dos dois vai mudar o país? Uma seleção campeã serve pra gente comemorar no maior porre e pra centenas de contratos milionários (nenhum conosco, também é claro!) E um presidente, serve pra que?

Eu, você, todo mundo joga uns dois reais por semana na mega-sena. Mas quanto a gente investiria num presidente? Se a gente fizer uma vaquinha, dá pra comprar um? Ou pra isso tem que ser vaquinha de latifundiário com banqueiro e empresário? E um presidente se vende? É no cheque, no cartão ou em dinheiro? Tem que ser à vista ou rola um crediário?

Se a eleição fosse hoje, você votava na Dilma, no Serra ou no Dunga? E se a eleição fosse pra técnico da seleção e o Ricardo Teixeira sozinho escolhesse o presidente? O Brasil melhorava no campo? E na cidade? Afinal, uma eleição serve pra quê? E um presidente, serve a quem?

Mas... e se a eleição não fosse hoje? Isso! Nem a eleição nem a final da Copa. Se hoje fosse por exemplo o Dia Universal do Líquido Amniótico ou da Proclamação da Escravidão? Ou fosse, digamos, o Dia Mundial da Giárdia ou do Assassinato por Motivo Torpe? Ou pior ainda: se hoje fosse hoje? Só hoje, hoje e mais nada? O que você faria?

Nunca é o dia certo, não é mesmo?

sábado, 29 de maio de 2010

domingo, 16 de maio de 2010