quarta-feira, 16 de junho de 2010

Desapegue-se

Olá!
Recentemente passei por algumas situações que envolvem perda. Todas abarcaram insônia, lágrimas, medo, ansiedade e, claro, dor. E dor emocional ninguém nunca vai conseguir explicar. A sensação de fracasso que envolve essas perdas me levou a refletir várias vezes sobre as escolhas que fiz e os rumos que devo tomar. Sim, somos impotentes diante da vontade do outros, de doenças fatais ou de circunstancias da vida, mas isso não quer dizer que não demos certo.
O que de fato ajuda a superar qualquer dor é acreditar que aquele ciclo que está se finalizando não nos pertence mais. Independente do amor que empregamos no trabalho, nos sonhos ou nas pessoas, cada uma tem o seu papel na nossa vida. Finalizada essa participação, chova ou faça sol, eles se vão.

Alguns textos ajudaram nesse processo. Esse trecho é de um texto da Gisela Rao e está no blog Vigilantes da Autoestima, onda ela fala justamente sobre esse desapego:
“Na vida não temos outra saída a não ser deixar partir muitas coisas. Seja o homem que, por um misterioso motivo, deixou de nos amar. Sejam as pessoas que dão sentido à nossa vida que deixam seus corpos, um amigo(a) que nos trai, um emprego que não pode mais nos manter, um ídolo que exagera na dose de remédios, um filho que vai para o exterior, um animalzinho que foge, um patrimônio que tivemos que vender... Muita vezes é preciso deixar partir. E a única forma de diminuir o sofrimento é assumindo que não mais nos "pertencem". Por mais forte que seja a dor... só a verdade liberta. Então, não adianta a gente se agarrar ao que não existe mais.” (Aqui você encontra o texto integral).

Sim, é triste, mas as coisas se vão, as pessoas se vão, o amor acaba, a vida acaba. E fica a dor. Por um tempo ela será dominante, aos pouco vai diminuir, será trocada pela lembrança sem lágrimas. A certeza que fica é que os problemas e perdas precisam ser encarados de frente.
Até a próxima!

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